seminario de araxa e teresopolis
Os seminários de Araxá e Teresópolis apresentaram um marco histórico na história do Serviço social, foi um momento em que a profissão refletia sobre as bases de sua pratica. Por causa de sua importância, ambos tiveram grande repercussão, muitas vezes levantando importantes debates sobre a atuação do profissional.
No seminário de Araxá de 1967, apenas 38 profissionais participaram. Para envolver mais profissionais, o CBCISS (Centro Brasileiro de Cooperação e Intercambio de Serviços Sociais), programou os E.R. (Encontros Regionais) onde os profissionais de diversas regiões teriam a oportunidade de contribuir para a continuação dos estudos do Documento de Araxá. Estes E.R. aconteceram no ano seguinte em sete cidades e conseguiu reunir 741 participantes. Basicamente, este documento era um modelo conceitual do que foi o serviço Social e apresentava a profissão como um “tipo ideal”. Em outras palavras, como deveria ser a serviço social da época. Embora o Documento de Araxá não contestasse essa posição, nos E.R. surgiram opiniões contrárias a esta. Isto já apontava para uma possível “Teorização do Serviço Social”. As formulações teóricas do Documento demonstram uma insegurança e uma necessidade de reformular e criar novos métodos e processos para a atuação profissional e tem como mérito a inquietação trazida aos profissionais no sentido de aprimorar seu lado pessoal e técnico. O Documento também chama a atenção para a atuação dos assistentes como um serviço paternalista, que levou a profissão a ser vista com uma imagem assistencialista, esta se dava devido barreiras políticas do Brasil, que não os permitia uma profunda atuação na realidade do país.
Já o Documento de Teresópolis, de 1970, contou com a participação de 33 profissionais e não elaborou um documento final, os participantes publicaram três documentos anexos, junto com o relatório dos grupos A e B, o grupo A teria como objetivo o