Seminario Cascas
Introdução
1. Definição do Sistema Estrutural
2. Classificação do Sistema
2.1. Classificação segundo a natureza de curvatura
2.2. Classificação segundo a geometria
3. Comportamento Estrutural 3.1. Teoria da Membrana
4. Os Cinco Elementos 5. Obras
Introdução Com o avanço da tecnologia e da ciência, o projeto estrutural que era limitado a poucos sistemas padrões e técnicas muitas vezes artesanais - restringia-se a algumas formas e vãos, passou a desempenhar papel importante na experiência estética da arquitetura, removendo as barreiras da impossibilidade estrutural em muitos projetos. Atualmente, qualquer contradição estrutural tem condições de ser feita para existir, se apoiar e durar. As formas estruturais bem ensaiadas, estudadas e produzidas permitem que qualquer espaço arquitetônico seja sincronizado com uma forma estrutural que realce o projeto. Os elementos de superfície, na construção, desempenham funções portadoras de cargas: superfícies estruturais, das quais podem elevar-se no espaço ao mesmo tempo que transmitem esforços, cargas. As superfícies estruturais formam mecanismos que reorientam as forças, como os sistema estrutural de superfície ativa do qual será abordado neste presente trabalho. A resistência à compressão, tração e cisalhamento tornam-se requisitos para o sistema, assim como delimitam as principais características das estruturas. O potencial da superfície para transmitir cargas depende da posição da superfície em relação à direção da força atuante na mesma. No caso de superfícies estruturais planas, existem dois mecanismos de resistência principais: o mecanismo de laje, onde a força atuante é dirigida em ângulo reto com a superfície e o mecanismo de placa, onde a força atuante é dirigida paralela à superfície. Para isso, é fundamental que haja uma força aplicada adequadamente de modo que reoriente as forças atuantes, possibilitando a distribuição das mesmas em pequenos esforços