Semin rio Porta
Tales de Mileto: A substância que compunha o Universo, para Tales, era que tudo é água. Ele tinha se inspirado em suas qualidades únicas de mutação, e ainda, assim como dependemos da água para existir, o Universo também depende dela já que era considerado um organismo vivo. A alma deve ser compreendida como principio vital, todas as coisas são animadas.
Anaximandro: Para ele, não existia substancia primordial do universo, mas algo intangível, o ilimitado, de onde provem todos os céus e o mundo neles contidos. Para ele, não existe Deus ou um criador ou deuses responsáveis pelo ciclo eterno de criação e destruição. O Universo dança sozinho.
Heráclito: O equilíbrio é atingido através da necessária complementaridade entre os opostos, a qual chamou de Logos (explicação lógica, racional e sistemática da origem da transformação da natureza). Para ele, a substância básica era o fogo O universo dele era eterno e em constante estado de fluxo.
Parmênides: acreditava que toda mutação é ilusória; já que a mudança implica transformação, algo que não pode mudar. A realidade e imutável, estática, e sua essência esta incorporada na individualidade divina do ser, que permeia todo o Universo. Ele utilizou de argumentos lógicos para concluir que a resposta não se encontrava na perpetua mutação, mas, sim, na ausência da mutação, na plenitude estática do ser. Ele dizia que o movimento e a mutação são de fato impossíveis, uma ilusão dos sentidos.
Pitágoras: noção de que tudo é número, uma idéia que de certa forma substituía a busca iônica de uma substancia fundamental pela busca de relações numérica entre todos os aspectos da Natureza e vida. E, como a busca do conhecimento era considerada a única rota para a apreensão da natureza divina, os números nas mãos dos pitagóricos se transformaram em uma ponte entre a razão humana e a mente divina. Uma das primeiras descobertas foram os intervalos musicais e proporções numéricas