SEMIN RIO JOSY

INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta alguns fatos históricos que marcaram as primeiras ações sanitárias no combate as doenças e epidemias do Brasil. Faz um resgate que parte do período colonial até os dias atuais. Tem como objetivo compreender a saúde como direito universal do cidadão e dever do Estado, que foi conquistado através do projeto de reforma sanitária, em especial o Sistema Único de Saúde (SUS). Nele está descrita uma breve trajetória das políticas de Saúde no Brasil, onde será discutido os objetivos, princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, e por fim, uma abordagem do programa Saúde Popular, que traz as experiências de cidadãos comuns e profissionais para ser compartilhada no coletivo, tendo como objetivo, promover emancipação e participação popular que proporcionam melhor qualidade de vida à todos.

1 - O DILEMA SANITÁRIO DO PERÍODO COLONIAL
O que antes era considerado um paraíso, foi substituído pela versão oposta. Em meados do século XVII a colonia portuguesa da América era identificada com o “inferno”, onde os colonizadores brancos e africanos tinham poucas chances de sobrevivência. Os conflitos com os indígenas, as dificuldades material da região e sobretudo as múltiplas e frequentes enfermidades eram os principais obstáculos, como a Varíola, uma epidemia devastadoura que a cada 100 contaminados, 20 morriam. Os poucos médicos que se instalavam no Brasil encontravam todo tipo de dificuldade para exercer a profissão. A população pobre tinha como única alternativa recorrer aos curandeiros negros ou indígenas. 1.1 RIO DE JANEIRO, 1900 (CAPITAL DA REPUBLICA)
Estava infestada por patologias graves e com alta mortalidade como malária, varíola, febre amarela, dentre outras que matavam milhares de pessoas. Essa situação, causada em grande parte pelas condições sanitárias e de higiene inadequadas, tinha repercussões tanto para a saúde pública – pela manutenção e disseminação de doenças – como também para a