Semicondutores
Comunicação Técnica
APLICAÇÃO DE DETETORES SEMICONDUTORES NA DOSIMETRIA IN VIVO EM TRATAMENTO DE IRRADIAÇÃO DE CORPO INTEIRO
L.T. Campos1, L.H. Bardella2, C.C.B. Viegas3
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Mestrado – Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD/CNEN), Rio de Janeiro, RJ/Brasil 2 Instituto Nacional de Câncer (INCA/MS) ), Rio de janeiro, RJ/Brasil 3 Programa de Qualidade em Radioterapia (INCA/MS), Rio de janeiro, RJ/Brasil
Recebido em 16 de maio de 2005; aceito em 6 de junho de 2008.
Resumo. A radioterapia é uma das principais opções para o tratamento de câncer na atualidade. Ao longo dos anos, ela evoluiu no sentido da obtenção de ferramentas que possibilitassem um aumento gradativo das doses nos tecidos tumorais e uma diminuição das doses nos tecidos sadios, aumentando sua eficácia. A irradiação de corpo inteiro (TBI, do inglês Total Body Irradiation) constitui uma das etapas de tratamento da leucemia e outras formas de linfoma com o uso de radioterapia. A dosimetria in vivo é uma ferramenta essencial no programa de qualidade em radioterapia. De fato, uma avaliação da incerteza final entre a dose prescrita e a dose realmente liberada ao paciente é uma maneira efetiva de avaliar o procedimento. A dosimetria in vivo é particularmente necessária nas irradiações de corpo inteiro devido à incerteza no posicionamento. Este trabalho tem como objetivo a aplicação de um detetor semicondutor, chamado diodo, na dosimetria in vivo em tratamentos de irradiação de corpo inteiro. Antes da utilização dos diodos nos pacientes, faz-se necessário um estudo de sua resposta em um fantoma similar ao corpo humano, bem como a avaliação da resposta do diodo em termos de linearidade, repetitividade, reprodutibilidade, bem como a sua calibração para a situação de uso. E mediante a análise dos resultados obtidos em um simulador antropomórfico, confirmou-se à viabilidade da aplicação em medidas in vivo no tratamento de