Semana Juridica
Ocorre que, infelizmente, nos deparamos com situações que nos desanimamos, que nos chateiam. Existem situações, ainda mais no atual país em que vivemos, que paramos e pensamos: “será que vale a pena lutar? Será que ainda há alguma solução?”
São tantas malas, cuecas cheias do nosso dinheiro, são tantas decisões politicas aplicadas no nosso judiciário, bastar ver o famigerado mensalão, de tantas decisões corporativistas, de tantos jovens mortos, tantas injustiças que a antiga frase de Rui Barbosa, torna-se atual:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
Assim, como dito pelo Mestre Ruy Barbosa, desanimamos, cansamos, não que nós quiséssemos, mas chegamos a questionarmos a respeito da profissão a qual escolhemos.
Ainda mais em meu caso que trabalhei no TED e pude ver de perto do que “advogados” são capazes de fazer a troco de dinheiro.
No entanto, essa sensação dura até vermos, por exemplo, uma palestra como a de hoje.
Como ter dúvidas da profissão? Como ter dúvidas se é isso que realmente queremos, depois de ouvir um Desembargador, com a honra e coragem que se espera de TODOS os operadores do Direito vir e falar coisas que muitos não ousariam dizer anonimamente, quiçá, em uma palestra, “dando a cara a tapa”.
De ver, como diz a expressão popular, um cabra macho vir a “casa do legislativo” campineiro e falar, diante de quem quer que seja em alto e bom tom e a quem quiser ouvir, sobre o verdadeiro calote que levamos através dos precatórios.
Como não ascender a chama da justiça ao vermos uma palestra dessa no mês de “aniversario” da morte de Toninho? Morto político! Que fizeram questão de esconder a verdade, e nos