Semana do indio
ESCOLA MUNICIPAL INDIGENA POLO PÍLAD REBUÁ E EXTENSÃO ARTHÊMIS
PROJETO A ARTE INDÍGENA DE VIVER
Escola Municipal Indígena, Polo Pílad Rebuá e extensão Arthêmis
Miranda, 19 de março 2012
Tema: A arte indígena de viver
DANÇAS:
O professor César com apoio do Senhor Fernando Jorge apresentarão uma tenda cultural onde serão expostos itens relacionados à dança indígena (bate-pau), contendo os instrumentos utilizados e seus respectivos significados. As peças deverão estar à mostra sobre mesas cobertas com toalhas confeccionas na aldeia.
O BATE-PAU O “BATE-PAU”, kohichoti-kipahé, dança típica dos terenas, é descrita aqui em separado, não só porque sua origem se reveste de caráter mítico, mas porque ainda é praticada entre os terenas. Afirmam os terenas que um koichomúncti, durante uma de suas invocações xamanísticas, caiu em transe, e em sonho visitou uma floresta na qual assistiu ao kohichoti-kipahé; ao acordar-se recordando do que sonhara, ensinou a dança aos terenas que desde então passaram a executá-la. Em suas linhas gerais, o “bate-pau” consiste em dois grupos de índios, que chefiados por dois caciques, dançam em filas paralelas, e depois se separam em dois grupos distintos. Depois de separados, os dois grupos repetem os mesmos passos dançados anteriormente, porem, cada grupo procura executar melhor os diferentes passos e durante maior tempo, pondo em prova a sua resistência. O grupo que resistir por mais tempo é o vencedor, e o seu cacique é carregado em triunfo ao redor da aldeia, por todos os que participaram da dança. No bate-pau, tomam parte em numero par índios vestidos com diademas e saiotes de penas de ema e com o corpo pintado de branco e preto. Atualmente devido a falta de penas de emas que se tornaram raro, são substituídas por folhas de bananeira ou por taboa. Dois tambores cilíndricos e duas flautas de bambu fornecem a musica e o ritmo necessário a dança. Afirmam os