semana de arte moderna
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, realizada entre 11 e 17 de fevereiro de 1922, pelo pintor Di Cavalcanti. O evento marcou o início do modernismo no Brasil e tornou-se referência cultural do século XX.
Em um período repleto de agitações, turbulências políticas, sociais, econômicas e culturais. Os intelectuais brasileiros se viram em um momento em que precisavam abandonar os valores estéticos antigos, ainda muito apreciados em nosso país, para dar lugar a um estilo novo e diferente, buscando identidade própria e liberdade de expressão, que resultou uma renovação da visão social.
Entre os escritores modernistas destacam-se: Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira.
Apesar do designativo "semana", o evento ocorreu em três dias. Cada dia da semana trabalhou um aspecto cultural: pintura e escultura, poesia, literatura e música.
13 de fevereiro (Segunda-feira) - ocorreu a abertura oficial do evento com varias pinturas, esculturas espalhadas pelo saguão, causando reações de espanto e repúdio por parte do público. O espetáculo tem início com a conferência de Graça Aranha, intitulada "A emoção estética da Arte Moderna".
15 de fevereiro (Quarta-feira) - Guiomar Novais era para ser a grande atração da noite, mas pela contra a vontade dos demais artistas modernistas, aproveitou um intervalo do espetáculo para tocar alguns clássicos consagrados. Mas a "atração" dessa noite foi a palestra de Menotti del Picchia sobre a arte estética, dos novos escritores nos novos tempos e surgem vaias, barulhos diversos (miados, latidos, grunhidos, relinchos…). Quando Ronald de Carvalho lê o poema “Os Sapos de Manuel Bandeira”, (poema criticando abertamente o parnasianismo e seus adeptos) o público faz coro atrapalhando a leitura do texto.
17 de fevereiro (Sexta-feira) – Evento com apresentações musicais de Villa-Lobos e de