Sem t tulo 1
Começou a trabalhar aos 6 anos de idade, como auxiliar numa barbearia, aos seis anos de idade. Também foi engraxate. Viveu entre a 'grande casa' de sua madrinha, na esquina entre as ruas Bresser e Celso Garcia e cortiços, em diversos pontos da cidade. Estudou até o terceiro ano do primeiro grau. Só mais tarde, voltaria a estudar, fazendo supletivo, estimulado por frequentadores do bar Bidu, no centro de São Paulo, onde trabalhava como garçom.
Em 1941, Florestan ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, formando-se em ciências sociais.
Iniciou sua carreira docente em 1945, como assistente do professor Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II. Na Escola Livre de Sociologia e Política, obteve o título de mestre com a dissertação "A organização social dos Tupinambá".
Em 1951, Florestan defendeu, na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, a tese de doutoramento "A função social da guerra na sociedade tupinambá", posteriormente consagrado como clássico da etnologia brasileira, que explora o método funcionalista.
Uma linha de trabalho característica de Florestan nos anos 50 foi o estudo das perspectivas teórico-metodológicas da sociologia. Seus ensaios mais importantes acerca da fundamentação da sociologia como ciência foram, posteriormente,
reunidos no livro "Fundamentos empíricos da explicação sociológica".
Seu comprometimento intelectual com o desenvolvimento da ciência no Brasil, entendido como requisito básico para a inserção do país na civilização moderna, científica e tecnológica, situa sua atuação na Campanha de Defesa da Escola Pública, em prol do ensino público, laico e gratuito enquanto direito fundamental do cidadão do mundo moderno.
Foi assistente catedrático, livre docente e professor titular na cadeira de Sociologia, substituindo o sociólogo e professor