Sem t tulo 1
Por André Luís T. Fernandes , Vinícius de Oliveira Rezende e Eusímio Felisbino Fraga Júnior postado em 20/06/2011
2 comentários
inShare0
A irrigação por aspersão permite a utilização de água de qualidade inferior, com menores riscos de entupimentos, pois os bocais dos aspersores possuem, em geral, diâmetros superiores às partículas presentes na água. O sistema de aspersão em malha é uma tecnologia recente no Brasil, com boa aceitação pelos produtores, principalmente os pequenos. Neste sistema, as linhas laterais, de derivação e principal são enterradas, necessitando apenas da mudança dos aspersores. Criado inicialmente para pastagens, em geral, trabalha-se com um aspersor por malha hidráulica, sendo necessárias várias mudanças dos aspersores para irrigar uma determinada área. Dentro deste contexto, foi desenvolvido um trabalho de pesquisa com o objetivo de comparar dois protótipos de sistemas de irrigação por aspersão em malha, analisando-se o funcionamento dos aspersores em dois tratamentos: o primeiro consiste em um sistema de irrigação por aspersão em malha com uma rede principal alimentando quatro malhas, sendo que cada malha opera com um aspersor; o segundo consiste em um sistema de irrigação por aspersão em malha que trabalha com os 4 aspersores em linha, necessitando de três redes principais subdividindo as malhas. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado (DIC), com 2 tratamentos e 96 repetições. Observou-se diferença significativa entre os tratamentos, demonstrando a superioridade do segundo tratamento com uma vazão de 30,01 x 29,06 litros por hora. Como a diminuição da perda de carga, ocorreu o aumento da pressão de trabalho e da vazão. Dessa forma, é possível afirmar que o segundo tratamento, quando implantado em campo, permitirá trabalhar com um numero maior de aspersores ou com uma moto bomba menor quando se compara à malha convencional.
Introdução
O