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Resumo:
As grandes mudanças em todo o mundo, a globalização das atividades produtivas e econômicas, o avanço exponencial dos meios de comunicação e da inovação tecnológica, levam as empresas de um modo geral a orientarem cada vez mais o seu foco para a produtividade e competitividade, colocando-as frente a enormes desafios. Em decorrência da abertura dos mercados as empresas farmacêuticas cada vez mais procuram estabelecer vantagens competitivas em relação aos seus concorrentes, e com isto elaborar suas estratégias empresariais de modo a vencê-los. Desta forma, a concorrência está no âmago do sucesso das empresas, determinando a adequação das atividades que podem contribuir para o seu desempenho, como inovações e a criação de barreiras que dificultam ou reduzam as vantagens ou as oportunidades de concorrência. Diante das incertezas do ambiente e da competitividade as empresas precisam permanecer em processo de constantes mudanças, buscando desenvolver estratégias que respondam às pressões ambientais e ao mesmo tempo lhes garantam uma posição competitiva em relação aos seus pares. Entretanto essas estratégias, além de atender às exigências técnicas da competição, muitas vezes refletem a necessidade de legitimação social e as possíveis defesas de que a organização se vale para sobreviver em meio à complexidade e incerteza do ambiente. Com base nessa discussão, questiona-se até que ponto as estratégias de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D & I) e de fusões e aquisições, embora sejam adotadas para atender as pressões diferenciadas do contexto ambiental de referência ou mesmo pelo tipo de padrão concorrencial imposto pelo setor, podem apresentar uma sinergia na mesma forma de atuação. À luz da literatura especializada, notavelmente a partir do paradigma Estrutura-Conduta-Desempenho desenvolvido por Scherer e Ross (1990), o artigo analisa a conduta das