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Transferência Embrionária Atualmente utilizamos a técnica de vitrificação para congelamento de embriões.
Trata-se de um congelamento ultra-rápido ( o que reduz a formação de cristais de gelo no interior do embrião, e aumenta a chance de sobrevivência e manutenção da qualidade após descogelamento.
Quando utilizar:
Altos níveis de estradiol ao final da estimulação ovariana, com risco de síndrome de Hiperestimulação.
Níveis de progesterona acima de 1,5 ng/mL no final da estimulação ovariana, que pode representar cuteinização precoce, com queda da taxa de implantação do embrião no endométrio.
Detecção de alterações endometriais como pálipos e miomas.
Como é feita a transferência
Dividida em três etapas:
1)Preparo endometrial Realizado habitualmente no começo do ciclo menstrual, com hormônios como estradiol e progesterona. O objetivo é que o endométrio atinja pelo menos 7 a 8 mm.
2) Descongelamento do embrião Realizado no dia da transferência, pela manhã. Neste momento sabemos a qualidade do embrião.
3) Transferência embrionária A paciente é colocada em posição ginecológica, com a bexiga um pouco cheia, para facilitar a passagem do cateter pelo colo do útero. O embrião é carregado pela embriologista dentro do cateter, e depositado delicadamente dentro da cavidade uterina. A paciente fica cerca de 10 minutos deitada e em repouso relativo por 2 dias. O teste de gravidez (beta HCG quantitativo bérico) é feito em 9 a 11 dias.
Razões para falha de implantação Uma das causas mais comuns está relacionada a qualidade do embrião ( podendo ser afetada pela idade materna avançada ou espermatozóides com qualidade muito prejudicada), como podem estar relacionadas a distúrbios uterinos, e fatores imunológicos ( o cross-match é um exame que auxilia o médico a detectar incompatibilidades genéticas entra a mãe e o pai, que podem resultar na perda dos embriões.
Fertilização in vivo ou inseminação