Selva
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
UNIDADE ESCOLAR AURISTELA SOARES LIMA
AVENIDA AYRTON SENNA S/N , BAIRRO: PORTO ALEGRE
OFICINAS DE MATEMÁTICA
COORDENADOR DO PROJETO: BENILDO GOMES CAVALCANTE
TERESINA-PI/2013
1-JUSTIFICATIVA
É no cotidiano que surge a necessidade dos alunos desenvolverem uma inteligência essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações para lidar com a atividade matemática. Quando essa capacidade é potencializada pela escola de forma contínua e atenta às diferenças individuais, a aprendizagem, certamente, apresenta melhor resultado. Segundo o professor Antônio José Lopes, ou Bigode, como é chamado, autor de livros didáticos para o Ensino Médio, a situação do ensino da matemática é um “caos estrutural”. Bigode diz, que o problema não está restrito ao Brasil, mas aqui a situação é particularmente grave. Em comparações internacionais, como a realizada pelo Educacional Testing Service, dos Estados Unidos, o Brasil sempre desponta entre as últimas posições. Para Bigode, há um consenso sobre a causa do problema: a falha na educação. “A matemática da escola não diz nada para o aluno sobre o mundo que o cerca”. Vale lembrar, por exemplo, que ainda há muitos professores que implicam com a liberação do uso da calculadora em sala de aula, algo que Bigode não abre mão. “O aluno precisa aprender a usá-la com inteligência”, diz. “Qual é o sentido de ensinar, hoje, como calcular à mão a raiz quadrada de 2?”, pergunta. Autores contemporâneos tendem a concordar com ele. Acham que o aluno deve perder menos tempo com contas e investir mais na resolução criativa de problemas, usando o raciocínio e aprendendo a fazer relações contextualizadas. A forma tradicional de ensinar matemática deixou muitas vítimas pelo caminho. Poucas conseguiram reagir, como o artista plástico, Antônio