Seleção como processo de comparação e decisão
A Seleção é um processo de comparação, de um lado, os requisitos do cargo a ser preenchido (descrição e análise do cargo), e de outro lado, o perfil das características dos candidatos que se apresentam (meio de aplicação das técnicas de seleção). Isto equivale aos limites de tolerância admitidos no processo de controle de qualidade. Essa comparação é função de um órgão de staff especializado em controlar a qualidade.
Feita a comparação entre as características exigidas pelo cargo e as oferecidas pelos candidatos, pode acontecer que vários destes tenham condições aproximadamente equivalentes para serem indicados ao órgão requisitante para ocupar o cargo vago. O órgão de seleção (staff) não pode impor ao órgão requisitante a aceitação dos candidatos aprovados no processo de comparação. Pode apenas prestar serviço especializado, aplicar técnicas de seleção e recomendar aqueles candidatos que julgar mais adequados ao cargo.
A decisão final de aceitar ou rejeitar os candidatos é sempre de responsabilidade do órgão requisitante. Assim, a seleção é responsabilidade de linha (de cada chefe) e função de staff (prestação de serviço pelo órgão especializado). Como um processo de decisão, a seleção de pessoal comporta três modelos de comportamento, são:
Modelo de colocação (um candidato para uma vaga);
Modelo de seleção ( vários candidatos para uma vaga);
Modelo de classificação (vários candidatos para várias vagas).
Este é bastante superior no que tange ao aproveitamento de candidatos, à eficiência dos processos, redução dos custos envolvidos (repetição de despesas com o processo).
Entrevista de seleção
A entrevista é um processo de comunicação entre pessoas que se interagem (entrevistado e entrevistador). Dentro da abordagem de sistemas, o candidato se assemelha a uma caixa preta a ser desvendada; Aplica-se determinados estímulos para verificar suas reações e, com isto, estabelecer as possíveis relações de causa e