Seis habilidades de solução de conflitos
Segundo esse professor de liderança de empresa familiar do IMD, encarar um conflito é assumir um risco. Se não for gerenciado adequadamente, o processo pode enfraquecer as equipes e minar o respeito mútuo, o comprometimento e a confiança. No entanto, há motivos para crer que os conflitos podem resultar em ganhos para todos em uma companhia.
“Os conflitos são o sangue das organizações bem-sucedidas. As brigas, os desentendimentos e os pontos de vista diversos sobre estratégia e implementação criam energia e oportunidade de mudanças, estimulam a criatividade e ajudam na formação de equipes mais bem alinhadas”, afirma, em artigo publicado pela revista HSM Management. Em certas organizações, os funcionários são estimulados a levantar questões espinhosas que podem levar a novos objetivos e às mudanças necessárias para atingi-los e à inovação.
O autor explica que o conflito se manifesta como uma diferença entre duas ou mais pessoas ou grupos, caracterizada por tensão, desacordo, emoção ou polarização e pela quebra ou insuficiência do vínculo entre as partes. Quando vínculos se quebram, as pessoas experimentam sensação de perda, desapontamento e frustração.
Os vínculos mais profundos são baseados no que o grande psicólogo humanista Carl Rogers chamou de “olhar positivo incondicional”. Em suma, sentir-se aceito, digno e valorizado são necessidades psicológicas básicas e universais. Além disso, “como a negociação de reféns demonstra, é mais produtivo persuadir do que coagir”, diz Kohlrieser, que escreveu Hostage at the Table (ed. John Wiley).
Capacidades fundamentais
Kohlrieser estará no Brasil nos dias 17 e 18 de