Seis críticas de Platão
Uma das mais famosas objeções contra as Formas: o argumento que Aristóteles tomou do próprio Platão e que chamou "Argumento do Terceiro Homem". Esse argumento se desenvolve a partir do argumento "Um de Muitos". Se alguém acreditar na Forma da Grandeza deste modo, a Forma ela mesma terá de ser um objeto grande. Então, porém, por igualdade de raciocínio se todas as múltiplas não Formas que são grandes necessitam da existência de uma Forma da Grandeza para explicar o modo que predicamos atributos a objetos, esta última terá de ser ela própria grande. E, então, necessitaremos de uma outra forma para explicar porque as outras coisas grandes e a Forma da Grandeza são todas grandes. Isso, de fato, nos embarca em um regresso ao infinito, o que sugere que a Forma não é mais uma só.
A solução para essa crítica foi ressaltar que Formas são Ideias. E as ideias não precisam de nenhuma Grandeza para as criar, elas já estão ali. Demiurgo só as organiza.
Fonte: "Platão" Hugh H. Benson. Página 173/174.
4. A quarta crítica é: O que é uma ideia?
Concluímos que ideia é um pensamento, logicamente a obrigação do pensamento é pensar. Logo, no mundo das ideias devem existir apenas ideias que pensam. Se elas pensam o Demiurgo não existe. Então, as ideias não pensam, o que significa que pensamentos não pensam.
A solução para essa crítica foi enfatizar que Ideias são Modelos.
Fonte: Caderno.
6. Após Platão tentar refazer sua teoria, adequando-a em suas críticas e pontos irracionais, surge uma sexta crítica contendo duas perguntas:
As ideias são cópias das coisas?
As ideias estão nas coisas ou as coisas estão nas ideias?
E por fim, a teoria naufraga pois não pode explicar o mundo.
Fonte: Caderno.