Sei la
A esposa de um rei é uma rainha-consorte. A viúva de um rei é a rainha viúva. Se a rainha-viúva é a mãe do próximo monarca, ela é também rainha-mãe.
Se um rei foi casado mais de uma vez e se a esposa anterior ainda estiver viva, apenas a mais recente esposa detém o título de rainha viúva (caso tenha estado casada com ele até sua morte); outras são somente estilizadas como "rainha [Nome pessoal]". Se uma das outras rainhas for a mãe do monarca reinante, esta não é titulada "rainha-mãe" porque ela não é rainha-viúva - mas podem haver circunstâncias que permitem uma exceção subjetiva. Por exemplo, a princesa Vitória, Duquesa de Kent: pensou-se que ela seria a rainha-mãe quando sua filha ascendeu ao trono como rainha Vitória. Contudo, o Duque de Kent nunca se tornou rei, pois morreu antes de seu pai, o rei Jorge III. Por isso, ela era apenas a mãe da rainha. A princesa Helena da Romênia foi uma exceção a tal regra.
Igualmente, a princesa Muna al-Hussein (ela nasceu como Antoinette Avril Gardiner, em 1941, na Inglaterra), como é a mãe de Abdullah II da Jordânia, é a mãe do rei, mas não é rainha-mãe, porque não foi dado a ela o título de rainha enquanto esteve casada com o rei Hussein (ela era sua segunda esposa).
Não há equivalente masculino ao termo. Se Alberto de Saxe-Coburgo-Gota não tivesse morrido antes de sua esposa, a rainha Vitória, ele não seria chamado de "príncipe-pai".
A avó ou bisavó de um monarca reinante que foi rainha-mãe em referência a um monarca anterior na mesma linha é uma "viúva rainha mãe" e detém o estilo de Majestade. Porém, tais circunstâncias raramente acontecem. São conhecidos dois exemplos:
a rainha Maria de Teck, esposa do rei Jorge V da Grã-Bretanha, que foi rainha-mãe com respeito a seus filhos Eduardo VIII e Jorge VI e que sobreviveu para ser a avó da reinante rainha Isabel II de 1952 até 1953; a rainha Maria Pia de Saboia, esposa do rei D.Luís I de Portugal, que