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O terceiro passo consiste em subordinar tudo o mais à decisão acima. Para ilustrar o terceiro passo, imagine o exemplo de um hotel. Considerando a meta de “ganhar dinheiro agora e no futuro”, foi verificado que nos últimos seis meses a sua lotação esteve esgotada. A restrição do sistema está no número de quartos. É fundamental, porém, que as demais instalações, como os elevadores, ou serviços, como arrumação de quartos, restaurante ou copa, possam atender confortavelmente todos os hóspedes. Esse é um exemplo de subordinação, terceiro passo do processo de melhoramento contínuo, manifestação explícita da abordagem sistêmica.
Uma vez que todo o sistema está subordinado à sua restrição, o quarto passo será ajudar a restrição a produzir mais, resultando em maior ganho. Se a ajuda for mantida, haverá um determinado momento em que o ganho do sistema não mais será afetado pelo reforço do “elo fraco”.
Esse será o momento de passar ao quinto passo, ou seja, identificar a próxima restrição, voltando, assim, ao primeiro passo. Os cinco passos acima constituem o sistema de enfocar o mundo dos ganhos.
Para mostrar que é impossível atuar simultaneamente nos dois mundos, o que pode parecer necessário para resolver o dilema apresentado, Goldratt introduz uma ferramenta da TOC que é o processo de “Dispersar a Nuvem”. O termo nuvem é utilizado aqui para definir precisamente um problema, por meio de um conflito entre duas condições necessárias, e resolvê-lo. Para eliminar o conflito que, na verdade, apenas está na mente de quem montou a nuvem, o autor sugere identificar os pressupostos subentendidos na definição do problema para então desafiar um deles,