segurança
“A indústria naval brasileira está entrando em ritmo de linha de produção, com entregas de navios em série. Já são sete navios lançados ao mar e quatro deles em operação”, afirmou, em seu discurso, o presidente da Transpetro, Sergio Machado. O Rômulo Almeida é o quarto navio entregue pelo programa em um prazo pouco superior a um ano. Os navios de produtos Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda e o petroleiro João Cândido são as embarcações do Promef já entregues à Transpetro. Três outros navios, o petroleiro suezmax Zumbi dos Palmares, o navio de produtos José Alencar e o panamax Anita Garibaldi foram lançados ao mar para os acabamentos finais.
A paraense Hildelene Lobato Bahia, que será a comandante do Rômulo Almeida, foi a primeira mulher brasileira a atingir o posto mais alto da hierarquia da Marinha Mercante. A carioca Vanessa Cunha será a sua imediata. Na cerimônia, Hildelene recebeu a bandeira do Brasil, para ser hasteada no navio, das mãos da diretora geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Magda Chambriard. A bandeira da Petrobras foi entregue a Vanessa pelo diretor de abastecimento da Companhia, José Carlos Cosenza. Sergio Machado entregou o Diário de Bordo para o chefe de máquinas do navio, Raimundo Gomes Pereira. Por volta das 12h15, o navio Rômulo Almeida deixou o cais do Estaleiro Mauá para a sua primeira viagem. A embarcação levará nafta petroquímica do Rio para o Terminal de Madre de Deus/BA.
Com investimento de R$ 10,8 bilhões na encomenda de 49 navios, o Promef impulsionou o ressurgimento da indústria naval brasileira. O Brasil já tem a quarta maior carteira mundial de encomendas de navios. O setor naval emprega hoje 62 mil pessoas. No início do século, eram menos de 2 mil.
O Promef tem como principal premissa reativar o setor naval em bases modernas