Segurança e medicina do trabalho
Época da revolução industrial; Em 1830, o proprietário de uma fábrica inglesa, descontente com as condições de trabalho de seus pequenos trabalhadores, procurou o médico inglês Robert Baker- que viria a ser nomeado pelo parlamento britânico como Inspetor Médico de Fábrica. A criação da Lei das Fábricas, em 1833, foi seu ponto mais relevante e constitui a origem dos serviços de Medicina do Trabalho; O primeiro serviço médico de empresa foi criado em uma fábrica têxtil, quando seu proprietário contratou um médico para trabalhar na fábrica.
Gomez e Thedim (1997, p. 22) referem que a presença do médico no interior das fábricas representava, simultaneamente, "um esforço para detectar os processos danosos à saúde e uma espécie de braço do empresário para recuperação do trabalhador." No Brasil, só foi implementado medidas de segurança no trabalho por volta de 1930; Em 1970, o Brasil era líder de acidentes de trabalho.
Somente em junho de 1972 o Governo Federal baixando a Portaria nº 3.237 e integrando o Plano de Valorização do Trabalhador, tornou obrigatória a existência dos serviços médicos, de higiene e segurança em todas as empresas com mais de 100 trabalhadores.
A Recomendação n.º 112 da O.I.T.- Organização Internacional do Trabalho foi, no plano internacional, o primeiro e o único texto a descrever com exatidão os elementos e as condições da medicina no trabalho, quando a define como um serviço organizado no local de trabalho ou na sua proximidade e destinado:
a) A assegurar a proteção dos trabalhadores contra qualquer dano para a sua saúde que possa resultar do seu trabalho ou das condições em que este se efetua;
b) A contribuir para a adaptação física e mental dos trabalhadores para os quais sejam aptos;
c) A contribuir para o estabelecimento e manutenção do mais elevado grau possível de bem-estar físico e mental dos trabalhadores.
Segurança do trabalho pode ser entendida como o conjuntos de medidas que são adotadas visando