Segurança Pública
O Governo Municipal “puxadinho”, para usar as palavras de um candidato nas eleições passadas, iniciou o seu mandato criando uma Secretaria de Segurança do Município. Pela lógica, quando se institui uma secretaria dessa estirpe é porque há a intenção de colaborar com a União e o estado no combate à violência e à criminalidade. Não é assim nesta Província. A nossa Secretaria de Segurança Cidadã além de não “lidar com segurança”, parafraseando o próprio Prefeito, tem contribuído negativamente com a Segurança Pública propriamente dita. Vamos aos fatos.
A atual gestão não utiliza plenamente a Guarda Municipal da cidade que governa profissionalizando-a, o que legitimaria a cobrança de um serviço mais eficiente para a nossa cidade, e ainda se utiliza da aliança partidária que tem com o Governo do estado para “lotar” o efetivo da Polícia Militar nos espaços de responsabilidade do Município.
Ora, em época de estiagem não podemos nos dar o luxo de “chover no molhado”. Mas é exatamente isto que os compadres do Paço Municipal e do Palácio da Abolição têm feito com os parcos recursos da Segurança Pública na Capital. Vivenciamos uma verdadeira guerra urbana sem bandeira, sem lados, sem precedentes. Precisamos, é verdade, de políticas públicas em vários setores da sociedade e que sejam capazes de reverter essa calamidade, pois ela se mostra muito mais profunda e complexa do que supõe o senso comum. Se formos honestos admitiremos que soluções meramente “policialescas” tocam apenas a superfície do problema. Contudo, enquanto tais políticas não são praticadas, a Polícia deve estar nas ruas combatendo e desestimulando a criminalidade e a violência crescentes pela presença ostensiva (PM) e repressiva (PC), pois há muita gente morrendo e a cultura do medo está deformando a vida urbana como a conhecemos.
Quando em nossa Província as pessoas comuns veem um guarda abordando ou fazendo revista