segurança no trabalho agrícola
Ana Gaspar
Isabel Freitas
1. INTRODUÇÃO
A motivação deste trabalho relaciona-se com o facto de a Agricultura estar por vezes associada a acontecimentos com resultados prejudiciais para a saúde dos agricultores.
A prática agrícola está associada à multiplicidade de tarefas e à particularidade do meio onde estas se realizam. Normalmente um agricultor, no dia-a-dia, desenvolve várias atividades desde revirar o solo, cultivar, plantar, manusear e aplicar produtos químicos, colher, bem como tratar dos animais, transportar cargas e trabalhar na floresta.
As tarefas na maioria das vezes exigem esforço físico considerável, posturas penosas e em condições ambientais desfavoráveis.
Este conjunto de situações pode implicar diversos riscos profissionais prejudiciais para a saúde do agricultor.
A agricultura é um setor com elevado número de riscos e é uma atividade composta por diversas especificidades: muitos trabalhadores independentes, significativo recurso a trabalho sazonal, condução de tratores e utilização de máquinas, equipamentos e ferramentas agrícolas, exposição a doenças animais transmissíveis ao Homem e exposição ao ruído, vibrações e produtos químicos perigosos.
Portugal representa ainda uma das populações agrícolas mais envelhecidas da Europa, que aumenta só por si o risco.
De forma a aumentar a segurança e garantir a saúde dos agricultores é necessário conhecer bem as normas existentes para que tal aconteça.
2. SEGURANÇA, SAÚDE E HIGIENE NO TRABALHO
2.1. Princípios gerais de prevenção
Identificar e eliminar os riscos;
Avaliar os riscos (sempre que não possam ser eliminados);
Combater o risco na origem;
Adaptar o trabalho ao homem;
Atender ao estado de evolução da técnica;
Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso;
Organizar o trabalho;
Dar prioridade à proteção coletiva;
Proteção individual;
Informar e formar.