Segurança juridica
O Judiciário precisa ter consciência econômica e não apenas jurídica, observa Edson Vidigal. Não se pode ficar só no “juridiquês”. Nós estamos vivendo novas realidades. O Estado-juiz deve ser capaz de garantir a paz, a harmonia e a convivência nos conflitos entre grupos nos espaços da economia, observa o ministro Vidigal no “IX Congresso Internacional sobre a Reforma do Estado e da Administração Pública”, Madri (). O presidente do STJ assumiu um papel importantíssimo contra a “incerteza jurisdicional”, não só em pregação, mas também por atos. Em sua gestão, o STJ tem decidido questões cruciais para a cristalização do conceito da segurança jurídica (ver “Marco regulatório e jurisdição” in “Dicionário Oboé de Finanças”. 12a. ed. Fortaleza: UFC, 2004, p. 214).
O Brasil tem uma perda acumulada de 20% ao ano no crescimento da economia devido à ineficiência do Judiciário, de acordo com pesquisa sobre a eficiência do sistema judicial no mundo. O funcionamento do Judiciário dita o ritmo e a forma do desenvolvimento econômico dos países, afirmou David Weisbrot, presidente da Comissão Australiana de Reforma do Judiciário, em audiência com o ministro Edson Vidigal, ocorrida na sede do STJ em 22 nov. 2004 ().
Na maior parte dos países em