Segurança (ferramentas manuais)
A segurança e a eficiência estão diretamente ligadas ao design.
Em algum momento pré-histórico, o antepassado do homem civilizado feriu-se com uma pedra em que a natureza esculpiu uma aresta mais viva.
Estimulado pelo dolorido acaso, seu cérebro primitivo comparou as dificuldades que tinha para cortar alimentos e abrigos e a facilidade com que a pedra feria. O resultado da comparação foi a primeira ferramenta que pôs o homem na trilha da moderna civilização. Manejada com a maior cautela possível, para evitar auto-ferimentos.
Nesta hipótese sobre a origem da primeira ferramenta, estão presentes algumas leis que governam a existência humana: a lei do menor esforço, que implica eficiência crescente, e a lei da auto-preservação, que procura essa eficiência com a maior segurança possível.
Eficiência e segurança, da pré-história até hoje, são as balizas do desenvolvimento das ferramentas.
Novas abordagens
Os conceitos que inspiram a fabricação das modernas ferramentas manuais definem uma dupla abordagem: a ferramenta deve estar adequada ao trabalho, tanto quanto ao trabalhador. Ficam contra-indicadas, portanto, aquelas que demandam muito esforço muscular, por muito tempo, ou requerem posições incômodas.
Nesta linha de idéias, os estudos ergonométricos provam que qualquer empunhadura desviada mais de 30 graus em relação ao trabalho da ferramenta acarreta perda de eficiência, porque parte da força não é transferida para a ferramenta.
Os cabos das ferramentas também evoluíram, e se reconhece hoje que a madeira envernizada oferece uma ? pegada mais firme?.
O trabalho que será executado também precisa ser considerado na escolha do cabo da ferramenta. Alguns cabos de borracha, por exemplo, podem tornar-se viscosos, e outros, com bom material conductor, além dos riscos decorrentes de contato com material energizado, podem conduzir o frio para a mão do trabalhador, o que aumenta o risco de lesões acumulativas.
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