Segurança do trabalho

A segurança do trabalho basicamente estuda, metodologias, técnicas e possíveis causas de acidentes do trabalho, assim prevenindo tais acidentes. Para que isso ocorra é necessário realizar o planejamento e o controle das condições de trabalho de uma empresa, assim identificando, avaliando e eliminando riscos existentes no local de trabalho
No Brasil o “marco zero” na prevenção de acidentes ocorreu em 10 de novembro de 1944 com o decreto da lei nº 7.036, e instituiu a obrigatoriedade de criar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
A FUNDACENTRO que é uma entidade governamental vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego e é considerada a maior entidade brasileira de pesquisa na área de prevenção de acidentes do trabalho. A gestão de segurança do trabalho, vem sendo tratada com mais seriedade pelas organizações a partir da busca pela certificação da qualidade pela série ISSO 9000 a partir de 1994.
A gestão de segurança do trabalho, dispõe da normalização para atingir os seus objetivos, no entanto, do confronto entre o prescrito e o real, revela-se uma situação difícil de ser controlada em nosso país.
No Brasil os dados de 2002 de acidentes no trabalho mostram que ocorreram cerca de 410.502 acidentes do trabalho, deixando 15.029 trabalhadores inválidos e levando 2.898 óbitos (w.fundacentro.gov.br). Mostrando que o Brasil tem uma taxa de mortalidade acima da média na América Latina que ficou em 13,5/100.0 perdendo só paras o países da Ásia e da África.
Foram criados estudos para entender o “por que” dessa realidade no Brasil e se chegou a seguinte conclusão. O empresariado brasileiro trata as normas como uma exigência legal e acabam cumprindo apenas os requisitos mínimos para evitar problemas com a fiscalização e a justiça do trabalho.
Existem controversas no Brasil de que o culpado por um acidente de trabalho é o próprio acidentado, ainda afirma que essa consciência culposa de caráter perverso é induzida por campanhas promovidas pelos órgãos