segurança do trabalho
Na antiguidade:
-Hipócrates, o Pai da Medicina descreveu o quadro clínico da intoxicação saturnina-por chumbo.
-Plínio, o Velho, relatou o aspecto dos trabalhadores expostos ao chumbo, ao mercúrio e às poeiras
-Agrícola escreveu sobre a “asma dos mineiros”, hoje denominada silicose
A Lex Acquilia (286 AC) foi o primeiro resquício de “Lei de proteção ao trabalhador”:
Fazia menções de indenização pela morte de escravo alheio ou por ferimentos causados a estes, como queimaduras, fraturas, amputações, etc.
Surgiu o Collegia Tecniciorum- uma sociedade de homens e escravos livres para auxiliar em funerais de trabalhadores e na assistência às vitimas de acidentes ou doentes
Com o cristianismo aparece a noção de
CULPA e AMOR AO PRÓXIMO, motores da noção de respeito ao ser semelhante.
No Renascimento
Paracelso (Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim 1493-1541) descreveu a intoxicação pelo mercúrio.
Na Idade Moderna:
Em 1700 foi publicado “De Morbis Artificum Distriba”
(As doenças dos Trabalhadores), escrito por Bernardino Ramazzini, conhecido como
“Pai da Medicina do Trabalho”, descrevendo as doenças de aproximadamente 50 ocupações
A Revolução Francesa (1789-1799), despertou o mundo para o estabelecimento de liberdades políticas e individuais.
Teve um papel preponderante, porque suprimiu uma série de injustiças sociais e, no tocante aos trabalhadores, criou, inclusive, regras de indenização às vítimas de acidentes do trabalho e condenou a exploração industrial, entre outras coisas.
A “Revolução Industrial” (1760 - 1850) teve papel de destaque na mudança das condições de vida social e de trabalho:
Na Inglaterra, em especial em Londres, as condições de trabalho eram péssimas as doenças e os acidentes eram numerosos não havia limites na jornada, passando 16 h de trabalho por dia o ambiente era fechado e as máquinas sem qualquer proteção. doenças infecto-contagiosas