Segurança do trabalho
As poeiras mais perigosas são, em ordem decrescente de periculosidade:
POEIRAS DE MILHO – TRIGO – SOJA – CEVADA - ARROZ.
As poeiras do milho são as mais perigosas, pois o milho possui o mais alto valor energético. (Perto de 4.000 kcal/kg)
As poeiras mais perigosas são as de diâmetro inferior à 75 μm. As poeiras < 75 μm tem uma velocidade terminal muito baixa. Não se sedimentam com facilidade. Ficam no ar realizando movimentos brownianos.
Nossos olhos, de maneira geral, detectam no ambiente normal, apenas poeiras maiores do que 200 μm. Já se observarmos um raio de luz solar que entra em um ambiente mais escuro, podem ser observadas, na trajetória do raio, poeiras de aproximadamente 100 μm. . É a maneira primeira e a mais simples para uma avaliação inicial da presença de poeiras explosivas em um ambiente. Este fenômeno da visualização destas partículas recebe o nome de “Efeito Tyndau” .
A quantidade de energia necessária para iniciar um incêndio e ou explosão é de apenas 10 ml joule.
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O RISCO DE EXPLOSÕES DE POEIRAS VEGETAIS
• COMPOSIÇÃO QUÍMICA DAS POEIRAS Os componentes químicos existentes nos produtos empregados nos tratamento dos grãos na lavoura, podem contribuir para aumentar a explosividade das poeiras orgânicas. Muitos defensivos possuem nas formulações, solventes inflamáveis. Quantidades, ainda que muito pequenas, destes solventes na casca dos cereais, multiplicados pelos bilhões de grãos podem gerar poeiras altamente perigosas. Poeiras de madeiras são particularmente perigosas, no aspecto de explosividade, pela presença de quantidades consideráveis de produtos químicos empregados para sua conservação.
• FORMAS DAS PARTÍCULAS DAS POEIRAS (Estrutura superficial das partículas de poeiras) As partículas de poeiras são perfeitamente esféricas. Suas formas são as mais diversas.