Segurança do trabalho
➢ Cardiovasculares:
Diminuição da pressão arterial no primeiro trimestre, com aumento no segundo trimestre, retornando aos níveis pré-gravídicos no terceiro trimestre.
Aumento do volume plasmático em 48%, atingindo o máximo no terceiro trimestre, com aumento de apenas 18% nas células vermelhas, o que leva ao aparecimento da chamada anemia fisiológica da gravidez. Esse aumento do volume plasmático leva a um aumento da frequência cardíaca em 10 a 15 batimentos por minuto e, consequentemente, ao aumento do débito cardíaco.
➢ Pulmonares:
Diminuição nas reservas de oxigênio, havendo diminuição de 20% na capacidade residual funcional na gestação a termo, causada pela elevação do diafragma, o que contribui para o desenvolvimento mais precoce de pneumotórax hipertensivo. Além de um aumento de 15% no consumo de oxigênio, causado pelo desenvolvimento fetal, uterino e placentário. Como consequência, a hipoxemia desenvolve-se mais rapidamente quando há diminuição da oxigenação no trauma.
➢ Gastrointestinais:
Diminuição do tônus do esfíncter gastroesofágiano, com diminuição da motilidade gastrointestinal. Por consequência há lentidão do esvaziamento gástrico, aumentando o risco de broncoaspiração, que é ainda mais grave na gestante pelo aumento da produção do conteúdo ácido do estômago.
➢ Crescimento Uterino:
As pacientes podem exibir já a partir da 20ª semana profunda hipotensão quando em decúbito dorsal, devido à compressão da veia cava inferior e da própria artéria aorta abdominal pelo útero aumentado. Além da hipotensão supina (com o decúbito dorsal) a diminuição do retorno venoso abdominal e de membros inferiores, aumenta a pressão venosa periférica nas pernas, aumentando o sangramento das lesões nesse local. Essa situação é resolvida quando se coloca a paciente em decúbito lateral esquerdo, quando se inclina a prancha para o lado esquerdo, após a fixação da paciente à mesma ou