Segurança do trabalho na panificação e confeitaria
TEXTO :Introdução e breve histórico da fabricação de pães e da evolução dos processos industriais desse segmento.
A história do pão acompanha a evolução da humanidade. Indícios arqueológicos indicam que o pão foi um dos primeiros alimentos preparados e transformados por mãos humanas. Cerca de 10.000 anos atrás, massas de certos cereais ou farinhas misturadas com água eram cozidas sobre pedras quentes ou sob cinzas e secas pelo ar, desenvolvendo-se assim o pão chato. Todos os tipos de grãos podiam ser utilizados na massa, que era uma massa rudimentar. Com o aprimoramento da seleção dos grãos, chegou-se ao trigo, hoje cultivado para produção de massas.
Consta que os egípcios foram os primeiros a acrescentar um líquido fermentado de levedo de cerveja à massa do pão para torná-la leve e macia. A importância do pão era tão grande que serviu até como moeda corrente e em meados de 1750
a.C. já existiam profissionais da panificação no Egito.
Em torno de 100 a.C., o pão com massa fermentada era conhecido em grande parte do mundo.
Posteriormente, os gregos desenvolveram a arte da panificação e, em especial, os projetos de fornos. Padeiros gregos trazidos como prisioneiros para Roma difundiram a arte de panificar.
Para o cristianismo, o pão é o símbolo da vida, alimento do corpo e da alma, símbolo da partilha e sublimado na multiplicação dos pães. Na missa, a hóstia representa o corpo de Cristo.
No Brasil, os primeiros pães surgiram em tempos coloniais, por volta do século
XIX, substituindo o beiju de tapioca ou o pirão escaldado. A atividade panificadora deve sua expansão aos imigrantes italianos, desde a produção caseira até a industrialização, proliferando-se em todo o território nacional, fazendo do pão um dos alimentos da dieta básica do brasileiro.
Com o avanço da tecnologia na área da panificação, foram criadas máquinas no intuito de diminuir o custo e aumentar a produção, sem preocupações