O preparo e a administração de medicamentos são práticas realizadas no cotidiano pela equipe de enfermagem. Para que haja segurança aos pacientes na utilização dos medicamentos, faz-se necessário que os profissionais envolvidos no sistema de medicação tenham o conhecimento e o entendimento do conceito de erro na medicação de maneira clara, para que possam identificar o erro bem com as situações facilitadoras para sua ocorrência. O presente estudo teve como objetivo analisar o conhecimento dos auxiliares de enfermagem de um hospital de ensino sobre o conceito de erro na medicação antes e após a implantação de um a oficina de capacitação. A pesquisa foi realizada em um hospital universitério situado na Região Noroeste do Estado do Paraná. A amostra foi constituída de 47 auxiliares de enfermagem que estavam regularmente matriculadas no curso de formação profissionalizante em técnico de enfermagem e que exerciam a atividade assistencial, tendo a medicação, como rotina em sua prática. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa de uma universidade estadual, em conformidade com a resolução n.º 196/96. Trata-se de um estudo quantitativo com delineamento quase-experimental, tendo como referencial teórico a abordagem sistêmica de erro. A coleta de dados ocorreu em três etapas: 1. pré-teste, 2. desenvolvimento de uma oficina dinâmica de estudos fundamentada na metodologia da problematização, e 3. pós-teste. Os resultados foram agrupados em sete categorias, as quais seguem: 1. comunicação entre a equipe de saúde; 2. cumprimento do horário da administração de medicamentos; 3. execução do procedimento técnico; 4. dispensação e distribuição dos medicamentos; 5. sistemas de medicação; 6. administração de medicamentos propriamente dita e 7. complicações relacionadas aos medicamentos. Os resultados apontaram que os participantes não perceberam o atraso da administração de medicamentos e a falta de monitoramento pós-administração como erro na medicação, demonstrando