Segurança da memantina na doença de alzheimer
Farmacoterapia
Segurança da Memantina no tratamento da doença de Alzheimer
Trabalho realizado por:
Nuno Lopes nº 2011135250
Susana Henriques nº 2007010631
4ºano
TP 5
Prof. Doutora Margarida Caramona
Objectivo
Avaliar se a memantina é segura no tratamento da doença de Alzheimer.
Introdução
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que provoca uma deterioração global, progressiva e irreversível de diversas funções cognitivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras).
Esta deterioração tem como consequências alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades de vida diária.
Em termos neuropatológicos, a Doença de Alzheimer caracteriza-se pela morte neuronal em determinadas partes do cérebro, com algumas causas ainda por determinar.
O aparecimento de tranças fibrilhares e placas senis impossibilitam a comunicação entre as células nervosas,o que provoca alterações a nível do funcionamento global da pessoa. A memantina é um medicamento antidemência, antagonista dos receptores NMDA (N-metil-D-aspartato).
As causas da doença de Alzheimer não estão determinadas, mas pensa-se que a perda de memória associada à doença seja devida a uma perturbação da transmissão dos sinais mensageiros no cérebro.
A memantina funciona através do bloqueio de um tipo especial de receptores (receptores NMDA) a que normalmente se liga o neurotransmissor glutamato. Os neurotransmissores são substâncias químicas do sistema nervoso que permitem que as células nervosas comuniquem entre si. Alterações na forma como o glutamato transmite os sinais do cérebro foram associadas à perda de memória observada na doença de Alzheimer. Além disso, a sobreestimulação dos receptores NMDA pode causar dano ou morte celular. Através do bloqueio dos receptores NMDA, a memantina melhora a transmissão de sinais no cérebro e reduz os