Segurança contra incendio
A sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio, fazendo uso de símbolos, mensagens e cores.
Abordagem Histórica
As mudanças que ocorrem nos códigos e nas normas associadas a segurança contra incêndio, tradicionalmente, são impulsionadas por perdas humanas ocorridas em incêndios. No início do século XX, quatro incêndios em edifícios com grande concentração de público: la Rhoades Opera House em Boyertown, Pensilvânia (1903), Theatre Iroquois em Chicago (1903); o Lakeview Grammar School em Collinwood, Ohio (1908) e a Tringle Shirtwaist na cidade de Nova York (1911), fomentaram a criação do Comitê para Proteção a Vidas (Commitee on Safety to Life) da National Fire Protection Association, em 1913 (Cote, 1988).
Durante os primeiros anos de sua existência, “Commitee on Safety to Life” se dedicou a estudar os incêndios que provocaram perdas humanas e analisar as suas causas. Destes estudos surgiram as normas para construção de escadas de segurança e saídas de emergência. No início do Século XX, começaram os primeiros estudos sobre comportamento humano nos EUA.
No início da década de 1930, foram conduzidos estudos de evacuação envolvendo terminais de trem, estações de metrô, teatros, lojas de departamento e escritórios do governo Federal.
Com o incêndio da Consolidaded School em Nova Londres, Texas, em 1937, surge a necessidade de se dispor de leis para a proteção de edifícios públicos não sujeitos a inspeções municipais. A grande quantidade de incêndios nos anos 40, entre eles, o Rhythm Club, o Cocoanut Grove e os hotéis La Salle, Canfield e Winecoff, incitou a necessidade de se dispor de saídas adequadas e outras medidas de