Segundo O Texto
Como cita o autor, as guerras de hoje são verdadeiros shows de audiência em escala planetária, e nunca havia ficado tão escancarada a forma como a mídia manipula a notícia, mesmo nos casos em que os responsáveis negam sua autoria.
acesso a esses veículos de comunicação?, o cidadão incorpora o discurso o papel dos veículos de comunicação é comunicar os fatos com veracidades e sem sectarismos. De modo geral a chamada grande mídia (Globo, Veja,Folha, Estado etc) nos noticia diariamente sobre a situação supostamente terrível em que nosso país se encontra(ria) por conta do governo federal.
Meu objetivo nesta apresentação é refletir sobre como a mídia imprime certas interpretações pelo simples ato de designação de determinados acontecimentos, dos responsáveis por tais acontecimentos, dos atos específicos praticados pelos lados em situações de conflito etc. Posto que, de acordo com certas teorias semânticas de grande prestígio, os nomes não passam de meras “etiquetas” identificadoras de objetos, é preciso pensar além da semântica dos nomes próprios para encarar o fenômeno de nomeação como um ato eminentemente político. Sustentarei a tese de que é no uso político de nomes e de apelidos que consiste o primeiro passo que a mídia dá no sentido de influenciar a opinião pública a favor ou contra personalidades e acontecimentos noticiados.
1. Nomes: afinal o que há de tão curioso nessas palavras? Ao longo dos tempos, as teorias de referência dedicaram-se à ingrata tarefa de desvendar os mistérios dos nomes próprios e continuam a se empenhar nessa missão hercúlea. (Rajagopalan, no prelo). Betrand Russell (1911), por exemplo, descartou como