Segundo Maranhão
Ainda falando sobre a pobreza e o desemprego, notamos o número crescente de teorias que buscam explicar as contradições do mundo capitalista, seguindo este raciocínio temos naturalização das desigualdades sociais, assim integrando a idéia de “exclusão social”, justificando a necessidade de explicar o crescimento desordenado da miséria e do desemprego (Maranhão).
Ao pendenciarmos a associação do cenário de desequilíbrio aos países de economia periférica, como o Brasil, ganhando assim relativo interesse em explicar em nível macrossocial sobre o entendimento da realidade para com as expressões da questão social.
Acompanhando a tendência de mercado sobre a ótica econômica, temos uma favoritização frente às privatizações dos setores de atuação do Estado, a inadequação do mesmo acirrou a corporificação de mecanismos que compõem a idéia de “exclusão social”, reforçando a idéia de benemerência para com o trato dos direitos1.
De acordo com o longo período ditatorial vivido pelo Brasil, iniciado no final da década de 30, temos a implementação do Estado Novo, ao passo deste novo regime, novas decisões ocorreram na esfera estatal, mas neste período não temos um referencial democrático para com o impacto de suas decisões, apenas uma percepção de um caráter meramente fragmentado e corporativo.
Segundo Boschetti, nesse