Segunda Revolução Industrial
Inicia se em meados do século xx, os ganhos de escala se potencializam devido ao crescimento da disponibilidade de aço, uma das marcas da segunda revolução industrial. No atual contexto, qualquer oscilação de demanda ou fluxo de matéria prima, que antes poderiam ser enfrentadas com modificações na mão-de-obra, transforma-se em grandes dificuldades devido à mecanização intensiva.
A alternativa para uma nova dinâmica de crescimento se deu através de processos de fusões e incorporações, que modificam profundamente a estrutura empresarial. . Em todos os setores em que havia a possibilidade técnica de exploração de ganhos de escala, surgiram grandes empresas, integradas em suas cadeias produtivas e operando nos grandes mercados nacionais.
Alimenta-se na indústria a mística de lucratividade da ciência - onde empresas começam a financiar tanto a pesquisa básica como a aplicada. Ao contrário do empirismo tecnológico, totalmente dissociado da ciência, que caracteriza a primeira revolução industrial, a dinâmica tecnológica comandada pela grande empresa se associa com a ciência acarretando uma aceleração do processo de desenvolvimento científico e tecnológico.
A nova hegemonia ficará a cargo dos EUA, o sucesso foi atribuído a três fatores. O primeiro foi em função de uma estrutura maior de capital aberto de suas empresas, devido a serem retardatários na primeira revolução industrial. O segundo fator foi a aceleração do processo de verticalização devido à forte preocupação americana com o livre mercado e sua oposição a cartéis. O mais importante fator foi a grande adequação e aceitação da sociedade americana ao produto padronizado.
A energia elétrica está para a segunda revolução industrial assim como a máquina a vapor esteve para a primeira e com a luz elétrica as taxas de lucratividade foram elevadas, permitindo o acelerado crescimento industrial. Motores, máquinas menores e a eletrônica permitiram o desenvolvimento de um grande número