Segunda lei
Esta lei descreve as grandezas que influenciam na resistência elétrica de um condutor, conforme cita seu enunciado:
A resistência de um condutor homogêneo de secção transversal constante é proporcional ao seu comprimento e da natureza do material de sua construção, e é inversamente proporcional à área de sua secção transversal. Em alguns materiais também depende de sua temperatura.
Sendo expressa por:
[pic]
Onde:
ρ= resistividade, depende do material do condutor e de sua temperatura.
ℓ= largura do condutor
A= área da secção transversal.
Como a unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω), então a unidade adotada pelo SI para a resistividade é [pic].
Seja um condutor homogêneo de comprimento L e área de secção transversal A, a resistência entre os extremos deste fio condutor pode ser calculada através da expressão a seguir.
[pic]
R é a resistência do condutor (Ω) ρ é a resistividade elétrica do material (Ω.m)
L é o comprimento do fio condutor (m)
A é a área da secção transversal do fio (m²)
[pic]
Grandezas utilizadas na Segunda Lei de Ohm
Como geralmente a área da secção transversal do fio equivale a uma circunferência, o A da expressão pode ser substituído por п.r² (área da circunferência).
Todo fio condutor dissipa energia elétrica; essa perda está associada à resistência que o fio apresenta e faz com que ele consuma energia elétrica também. Porém, em alguns estudos, a resistividade elétrica apresentada pelos condutores acaba sendo desprezada (nula), pois, se comparada à resistência dos aparelhos que formam um circuito elétrico, ela é muito inferior, fazendo com que o fio seja considerado ideal.
Dos condutores utilizados hoje em dia, o ouro é o melhor, pois sua resistividade é muito baixa e faz com que a quantidade de energia elétrica dissipada por um condutor de ouro seja muito pequena.
Já imaginou as nossas casas com a instalação elétrica feita de fio de ouro? Seria um gasto a menos; mas nos