Segunda guerra mundial
Para os povos da Europa, a Grande Guerra era uma guerra para acabar com todas as outras. Entretanto, sua “resolução” criou um novo conflito, de proporções muito maiores.
A Alemanha e a Itália, com graves problemas econômicos e sociais, viram ascender regimes de extrema direita. A Liga das Nações, criada ao final do conflito, não tinha força militar efetiva, limitando-se a impor sanções econômicas, que pouco efeito surtiram.
2. Conjuntura Europeia
Na década de 1930, o sentimento de otimismo do final da guerra foi embora. A crise de 1929 acentuou os nacionalismos, fazendo reaparecer uma atmosfera de inquietação. A Europa se dividiu em 3 blocos: a URSS, isolada; as democracias liberais e os Estados fascistas. A aproximação desses países dependia muito mais de interesses econômicos e políticos do que das ideologias pregadas.
A situação piorou com o expansionismo de alguns países:
Japão conquista da Manchúria (set/1931), penetração na China (1937). Liga apenas protestou. Itália Etiópia (1935). Alemanha Renânia (1936)
1936 – Formação do Eixo Roma-Berlim, com acordo entre Mussolini e Hitler. Os pequenos estados da Europa Central pressentiam a ameaça. Hitler não escondia seus objetivos expansionistas, ao contrário, proclamava a necessidade de união dos “povos germânicos”.
A Inglaterra tentava contornar as questões internacionais pacificamente. A França, tentando garantir-se contra a Alemanha, apegava-se a Inglaterra. URSS estava isolada e os EUA declaravam-se neutros. Hitler podia agir
Seu plano de expansão tinha etapas bem calculadas:
1938 anexou a Áustria à Alemanha. Passou a reivindicar a integração das minorias germânicas dos Sudetos (Checoslováquia). A Checoslováquia não cedia e convocava suas tropas. A guerra parecia inevitável.
Mussolini reuniu as potências ocidentais para resolverem pacificamente a questão. Na Conferência de Munique, ingleses e franceses permitiram a anexação dos Sudetos, acreditando ter evitado a guerra.