Segunda Geração do Modernismo
A Segunda Fase do Modernismo ocorreu entre os anos de 1930 a 1945, em que o Brasil passa por grandes transformações com o desenvolvimento industrial com a consciência sobre os graves atrasos sociais no interior do país.
Esta entrada do Brasil em 1930 foi marcada por acontecimentos significativos, como a subida do Governo de Getúlio Vargas ao poder. Nesse momento, a estrutura econômica, política e social, ainda tinham raízes no regime republicano, e havia uma necessidade de modernizar o país. No plano internacional, o mundo vivia uma ideologia distinta: de um lado o liberalismo e do outro o socialismo/comunismo.
Na Europa, a transição dos anos 20 para as duas décadas seguintes foi caracterizada pela aproximação cada vez maior entre a vida cotidiana e as conquistas das vanguardas. A arte se torna um bem usufruído pelas massas, e adquire valor democrático. O cinema comercial e o caráter comercial que estava por trás dos filmes foi um dos responsáveis por essa entrada da arte. Na década de 30 até 40 o cinema se tornava uma espécie de refúgio das crises econômicas. As transmissões de rádio e a imprensa ilustrada também se destacaram nesse período. O entretenimento fonográfico também ganhou forças, como a música erudita e popular.
A produção literária no modernismo pode-se organizar em algumas tendências, entre elas o romance regionalista, produzido por escritores nordestinos e a poesia de expressão espiritualista.
O modernismo conservava conquistas estéticas, como o uso do verso livre e de um vocabulário mais próximo do cotidiano. Porém formas fixas na poesia voltam a ser valorizadas. Amplia-se também o número de leitores desses textos. A influência dos escritores Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Oswald de Andrade é sentida nessa fase. A Literatura passa a ser um veículo de expressão das desigualdades, da realidade social em que era mostrado o ponto de vista dos escritores.
O romance regionalista explora as contradições de um