Segunda fase do Modernismo
Modernismo – Segunda fase
O Brasil e o mundo viveram profundas crises nas décadas de 1930 e 40, nesse momento o romance brasileiro se destaca, pois se coloca a serviço da análise crítica da realidade.
O quadro social, econômico e político que se verificava no Brasil e no mundo no início da década de 1930 exigiam dos artistas uma nova postura diante da realidade, nova posição ideológica.
Na prosa, foi evidente o interesse por temas nacionais, uma linguagem mais brasileira, focando o regionalismo, principalmente o nordestino, onde problemas como a seca, a migração, a miséria, a ignorância foram ressaltados. A poesia percorreu um caminho de amadurecimento. No aspecto formal, o verso livre foi o melhor recurso para exprimir sensibilidade do novo tempo, se caracteriza como uma poesia de questionamento: da existência humana, do sentimento de “estar-no-mundo”, inquietação social, religiosa, filosófica e amorosa.
Modernismo – Aspectos históricos
Internacionalmente, o país vivia uma depressão econômica, causada pelas duas guerras mundiais e pelo avanço do nazi-fascismo. Já no plano nacional houve a ascensão de Getúlio Vargas ao poder.
Na década de 30 houve um forte impacto na economia mundial, com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, chamado de Grande Depressão. Durante esse colapso no sistema financeiro mundial, paralisações de fábricas, falências bancárias, desemprego em massa, fome e miséria eram constantes. No Brasil, a República do café-com-leite ou República Velha estava em crise, pois a superprodução de café desestabilizou a economia e, portanto, havia muitos estoques do produto,