Segregação sócio-espacial
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Introdução Com início no século XVIII, o processo de urbanização foi consequência da Revolução Industrial. A população que antes morava no campo foi subordinada pela cidade, criando assim a divisão do trabalho. Com a ligação desses fatos, a cidade apresentou – e apresenta até hoje – problemas de caráter social e ambiental. Mas boa parte desses problemas não está ligada somente no processo de urbanização, e sim com a má distribuição de renda e as contradições sociais. Muito se tem discutido sobre os problemas sociais urbanos e a segregação social merece destaque entre as diversas condições sociais, econômicas e políticas. Cada vez mais essa separação sócio-espacial mostra a dificuldade de habitação através da renda, do nível educacional e a falta de planejamento público. Com isso, as grandes massas populacionais são forçadas a procurar abrigos em regiões mais distantes dos centros comerciais, que por sua vez encarece à medida que a cidade cresce. Essa população, por não disporem de condições financeiras para custear suas moradias, sofre com a péssima infraestrutura, condições precárias de transporte público e, às vezes, nem contam com o saneamento básico. Enquanto a população com maior renda prioriza de melhorias em suas áreas e buscam segurança e tranquilidade, aumentando seus muros, e com isso, a segregação. Dentro desse contexto, questiona-se: E o papel do poder público com a política, sendo ela contraditória, da melhoria das condições social, econômica e educacional? Investir na infraestrutura nas partes mais pobres da cidade, em políticas públicas com acesso igualitário a todos moradores, independente do poder aquisitivo que possuem e em transportes públicos de qualidade. Assim, é uma forma de combater esse mal que vem se agravando nas cidades brasileiras. Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivo identificar a desigualdade social e a sua consequência no espaço urbano; Comparar como era a sociedade antes do