Segregação Socioespacial e Vulnerabilidade Social em Fortaleza
Universidade de Fortaleza
21 à 25 de Outubro de 2013
Segregação Socioespacial e Vulnerabilidade Social em Fortaleza e as Comunidades do Trilho.
Camila Furlanetti de Araújo Barros¹ (IC), Geraldo Lima Araújo Filho¹ (IC), Lígia Oliveira da Silva¹ (IC),
Mariana Moura de Barros¹ (IC), Tainah Rodrigues Façanha¹* (IC), Aline Maria Matos Rocha² (PQ).
1. Universidade de Fortaleza – Curso Arquitetura e Urbanismo tainahr@hotmail.com 2. Universidade de Fortaleza – Professora do Curso Arquitetura e Urbanismo
Palavras-Chave: Segregação Socioespacial. Vulnerabilidade Social. VLT. Comunidades do Trilho. Fortaleza.
Resumo
Este artigo visa esclarecer as situações de Segregação Socioespacial e Vulnerabilidade Social presentes em Fortaleza. Faz-se necessário uma contextualização histórica, objetivando identificar as causas iniciais dos temas abordados e também conceituá-los. Foi o período de intenso fluxo migratório no
Brasil, vivido durante as décadas de 1960 e 1970, o responsável pelo crescimento urbano desordenado em diversas capitais do país, agravando o quadro de desigualdade social nas grandes metrópoles. É nesse momento que analisamos o processo de Segregação Socioespacial e Vulnerabilidade Social em Fortaleza, frutos de uma mesma natureza problemática do crescimento da capital cearense. O estudo em questão realizou-se a partir de pesquisas bibliográficas, levantamento de dados estatísticos e também de estudo “in loco” e diálogo com moradores das Comunidades Jangadeiro e Rio Pardo, no bairro Papicu, envoltas em uma temática que está em pauta: a desapropriação das Comunidades do Trilho para dar lugar ao futuro
VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, acentuando assim o cenário de segregação e vulnerabilidade da capital.
Introdução
No Brasil, ao longo do século XX, inúmeras cidades nasceram, cresceram e se desenvolveram. A partir da década de 1970 se inverte o quadro rural-urbano até então vigente. Este veloz processo