Seg trabalho
Segurança no trabalho para quem vive no campo
Enviado por José Manuel Azevedo 11-Set-2007 Actualizado em 14-Set-2007
Segurança no trabalho para quem vive no campo
por José Manuel Azevedo
Crianças e idosos estão particularmente vulneráveis
O trabalho agrícola e florestal desempenha, ainda hoje, um papel fundamental no desenvolvimento económico e social do País. Embora no conjunto das actividades económicas, a sua relação para o universo da população activa seja, em média, de 10 por cento, a sua ligação abrangente para com as necessidades alimentares, bem como o fornecimento de madeiras e cortiça para as indústrias de construção civil, mobiliário, celuloses, conservação do meio ambiente e dos recursos naturais e turismo, é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta no desenvolvimento das políticas agrícolas.
No seu conjunto, a empregabilidade do sector agrícola e florestal caracteriza-se por pequenas empresas sem mão-deobra externa ou que possuem um ou dois assalariados ou, ainda, que empregam trabalhadores sazonais. Estas características traduzem-se, muitas vezes, num trabalho não formal, pouco qualificado e com formação inexistente, o que torna estas empresas, do ponto de vista da prevenção de riscos profissionais, pouco eficazes e inseguras – e onde os idosos e as crianças estão particularmente vulneráveis.
As crianças
Há poucas actividades em que o local de trabalho seja também o local de residência, mas tal é o caso dos agricultores e das suas famílias, nomeadamente das crianças. Estas estão em contacto com um local de trabalho perigoso, expostas a riscos de acidentes – potencialmente incapacitantes ou mesmo fatais –, inclusive quando brincam nesses locais ou quando ajudam em alguns trabalhos.
Entre os perigos mais frequentes a que estão sujeitas, refiram-se as máquinas agrícolas com os órgãos desprotegidos, os poços, a queda de objectos mal acondicionados, a asfixia em silos ou cubas, o envenenamento