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Rotação e Circundação
As rotações são os movimentos mais funcionais do nosso tronco. Quase tudo que fazemos se origina de uma torção, uma espiral do tronco, que segue pelos membros para executar o gesto final.
Basta pensar, ou se mover, para se dar conta disso. Pegar qualquer coisa, andar, olhar minimamente para qualquer lado… rotação!
Desta forma é muito importante que no ambiente de Pilates possamos desenvolver com os alunos a prática consciente desta ação, ou seja, bem distribuí-la ao longo de toda a coluna vertebral, respeitando suas diferentes zonas.
A cervical é muito flexível, móvel, para as rotações. A região da torácica já é mais rígida pois cada vértebra recebe um par de costela que irão se fixar no esterno direta ou indiretamente. Desta forma ela tende a girar em bloco.
A lombar, pelo formato de suas vértebras e maneira de encaixar umas nas outras, não é muito favorável as rotações. Suas apófises se encontram cara a cara e isso limita seu movimento. A transição tóraco-lombar é bastante móvel e é, justamente, a que se associa com as inserções ósseas dos músculos oblíquos na parte anterior do tronco, nas costelas (grande parte está fixa na aponeurose anterior do reto).
Para iniciar com tranqüilidade vamos sentar sobre algo mais alto como uma caixa, banco, cadeira, para que os ísquios fiquem bem apoiados, os flexores do quadril e isquiotibiais relaxados, coluna longa, cabeça leve como se fosse um balão nos levando para cima. Certifique-se de ter os pés firmes no solo com quadris, joelhos e segundos dedos dos pés alinhados.
Pouse suas mãos sobre as coxas, cotovelos flexionados, ombros relaxados. Inicie uma rotação suave da cabeça, direcionando pouco a pouco o olhar para um lado e para o outro com o mínimo de esforço: cabeça de cachorrinho (sabem, aquele que só mexe a cabecinha bem solto..?). Pouco a pouco deixe seu olhar ir mais para trás e perceba que, naturalmente, a torácica começa a entrar no movimento.

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