SECRETÁRIOS, AUDIÊNCIAS E PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO NA JUSTIÇA DO TRABALHO DO RS
Roberta de Azambuja Gomes
Professor Orientador: Marcelo Ramillo
Curso de Pós-graduação MBA em Gestão de TI – 2012.2
Universidade Anhanguera – Uniderp/Polo de Erechim, RS
RESUMO
Este artigo visa demonstrar, inicialmente, o panorama atual da implantação do Processo Judicial Eletrônico na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul (PJe-JT). Procura identificar alguns de seus principais reflexos nas audiências trabalhistas. Apresenta as principais percepções dos servidores públicos gaúchos que já estão secretariando tais audiências do PJe, revelando o que alterou em sua rotina de trabalho. Analisa como o desenvolvimento ou fortalecimento de um perfil de liderança pelos Secretários de Audiências pode contribuir para uma melhor Gestão do uso da Tecnologia da Informação relacionado ao PJe-JT.
Palavras-chave: Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho, PJe-JT, Rio Grande do Sul, Secretários de Audiências, perfil de liderança, Gestão de Tecnologia da Informação
INTRODUÇÃO
Período de significativas e históricas mudanças. Mudanças no modo de se ingressar, de se atuar e de se acompanhar os processos: essa é a nova realidade na Justiça Trabalhista do Rio Grande do Sul, um dos Estados pioneiros na referida inovação. Na realidade, uma verdadeira revolução: o advento do Processo Judicial Eletrônico (PJe-JT) - a transição do processo em meio físico para o meio eletrônico.
Nesse novo “palco”, todos os respectivos “atores”, internos e externos, os usuários da nova ferramenta - Juízes, advogados, peritos, servidores públicos e cidadãos -, naturalmente, estão ainda um pouco apreensivos com sua “estreia”. Porém, os diretamente envolvidos precisam tanto se preparar como estar comprometidos com o novo sistema. Especialmente aqueles “atores” que contribuem para o andamento das audiências – “palco” onde, para muitos, “tudo vividamente acontece” num processo, é o seu