secretaria escolar
A escola não é uma bolha isolada do ambiente sociocultural no qual está inserida. Os públicos escolares (professores, funcionários e alunos) são sujeitos socioculturais que trazem para a escola seus modos de ser, pensar e agir. Refletir sobre essas características dos públicos escolares é atitude fundamental de todos aqueles que se ocupam de fazer da escola um lugar saudável, rico de possibilidades de mútuo engrandecimento pela educação. Ao longo do tempo a educação tem sido definida de muitas formas, essa diversidade dos modos de aborda-la decorre da diversidade dos modos como ela é realizada. Melhor seria referir- se a ela no plural como educações, já que “não há uma forma única nem um único modelo de educação”. Ela varia muito de acordo com o lugar e o tempo em que é realizada. Ela existe em todos os lugares e é exercida de modo diferente de acordo com os tipos de sujeitos que cada sociedade deseja formar. Reconhecer a diferença é perceber que existem diferentes sociedades e diferentes culturas. A educação não é só o meio através do qual cada uma dessas culturas pode ser reproduzida de geração a geração. Como também é o meio através do qual as trocas simbólicas podem ocorrer entre diferentes sociedades. Essa é a força da educação ela permite a ampliação do repertório cultural de uma sociedade recriando valores e normas ideias e saberes, hábitos e crenças.
A educação é uma prática social que acontece em todos os lugares onde existe uma sociedade. Ela é a condição da continuidade da vida social.
A sociedade é o lugar onde a cultura habita. Essa cultura se expressa pelos diversos níveis de conhecimento próprio dos componentes de determinada sociedade. A educação é o meio através do qual esse conhecimento é reproduzido e recriado a cada geração. É preciso entender o que é a cultura para analisar os modos pelos quais os professores atuam como mediadores culturais nas escolas.
Mas o que é cultura? A dificuldade que esse tema apresenta