SEBASTIÃO SALGADO - BIOGRAFIA
interior de Minas Gerais em fevereiro de 1944,
Sebastião é um dos fotógrafos mais respeitados da atualidade, reconhecido mundialmente por seu estilo único de retratar em preto e branco.
Único filho entre oito mulheres, traçou seu destino para seguir a carreira de economista. Graduado e mestre pela USP em 1967, tornou-se doutor no assunto em
Paris pela Escola Nacional de Estatísticas Econômicas.
Foi através da Organização Internacional do Café que sua vida se transformou por completo e seu destino cruzou outras possibilidades.
Depois de precisar fazer uma viagem de trabalho ao continente africano aos 29 anos e levar a câmera de sua esposa, Sebastião percebeu que a melhor maneira de descrever a realidade econômica da Angola não era por meio de textos ou gráficos, mas por imagens.
Assim, tornou a câmera fotográfica um instrumento de testemunho da sua consciência como ser humano e da sua vontade de fazer algo útil para o mundo. Ao retornar da viagem, trocou definitivamente os números pela fotografia.
Em comum, todas as imagens têm o marcante olhar de
Sebastião Salgado sobre a condição humana e as desigualdades sociais, temáticas que o consagraram como um dos melhores fotojornalistas da atualidade.
Entre as suas imagens mais marcantes está a da
Desde o começo, Salgado retratou os que se encontravam à margem da sociedade, os excluídos e esquecidos. É por isso que sua fotografia é surpreendente, verdadeira e real, mostrando aquilo que muitos se recusam a encarar.
Sebastião documentou os camponeses latino-americanos por sete anos, o que deu luz ao seu primeiro livro, “Outras Américas”
(1986). No mesmo ano, lançou
"Sahel: O Homem em Pânico", com fotografias da colaboração com a
ONG dos Médicos Sem Fronteiras. De
1986 a 1992, sua câmera se voltou aos trabalhadores de todo o mundo, trabalho que resultou numa de suas maiores exposições, “Workers”.
“Quando se trabalha depressa o que se põe nas fotos é o que você traz consigo – as suas próprias ideias e