Se eles calarem as pedras falarão
Nesse artigo, tentarei falar um pouco da vida de duas grandes rochas da santa Igreja Católica Apostólica Romana, são eles: padre Tiago Menelli da diocese de Jataí e padre Luiz Augusto Ferreira da Silva arquidiocese de Goiânia. Dois homens considerados por muitos como radicais em suas ações, mas como diz São Mateus: "Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam".
Presbíteros que trabalharam e ainda trabalham intensamente e incansavelmente pela concretização do Reino de Deus aqui na terra, doando-se como velas vivas que se queimam dia após dia no altar de Cristo. Esses dois sacerdotes me fizeram lembrar uma frase inesquecível proferida em um retiro por um magno provincial redentorista, padre Fábio Bento da Costa, que disse: "Se minha vida não diz nada não são minhas palavras que irão dizer". Citei tal frase no intuito de frisar antecipadamente que a vida desses dois servos do Senhor, a qual eu conheço, diz mais que suas próprias palavras e só não escutam as palavras que suas vidas falam aqueles a quais persistem em viver na surdez e no fechamento para a graça de Deus.
Quando Jesus disse: "Tive fome e me deste de comer; tive sede e me deste de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e vieste a mim"; com certeza Cristo estava falando também desses dois sacerdotes que também foram e continua indo ao encontro dos: doentes, presos, marginalizados, viciados, pecadores, etc, pois, são nessas pessoas que se encontra o Cristo