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A Revolução Republicana
A Revolução Republicana foi precedida de uma vasta propaganda iniciada com o movimento cultural da «Geração de 70» e prosseguida pelo partido republicano que iria explorar as fraquezas dos governos monárquicos. Esta acção propagandista da ideologia republicana intensificar-se-ia na sequência do «Ultimato» inglês de 1890. Acusando o governo monárquico de cedência aos interesses ingleses e de seguir uma prática político-administrativa caracterizada pela corrupção e ineficácia, os republicanos vão ganhando cada vez mais adeptos.
É num clima de descontentamento geral que em 31 de Janeiro de 1891, na cidade da Porto, se dá a primeira tentativa (falhada) de derrube da monarquia (Revolta do 31 de Janeiro).
Entretanto as dificuldades financeiras que se fazem sentir a partir da década de 1890 desacreditaram, cada vez mais, a monarquia. Durante a ditadura de João Franco (1907) cresce a propaganda republicana, aliada à actividade revolucionária das sociedades secretas (Maçonaria e Carbonária).
Em 1908, o rei D. Carlos foi assassinado. A revolução estava iminente.
A Implantação da República
Foi em 1910, no dia 5 de Outubro, que a revolução republicana triunfou.
Apesar de serem poucos e desorganizados, os revolucionários republicanos -alguns civis e militares (tenentes, sargentos e cadetes) - implantaram a república quase sem combates, beneficiando do facto de os governos monárquicos estarem desacreditados.
Com a partida do último rei de Portugal (D. Manuel II) para o exílio, na Inglaterra, a monarquia hereditária, que vigorava havia mais de sete séculos no nosso país, chegava ao fim.
O Governo Provisório, para consolidar na população portuguesa o espírito e o regime republicano, toma de imediato algumas medidas: cria-se uma nova moeda, o Escudo (que substitui o Real), o Hino Nacional passa a ser «A Portuguesa», adopta-se a bandeira vermelha e verde (que