Hacker é um entusiasta de computadores. Ao menos três maiores subculturas hacker, caracterizadas por seus desenvolvimentos históricos largamente distintos, usam o termo em seus jargões para se auto-distinguirem. [1] Eles são superficialmente diferentes, mas aspectos computacionais se sobrepõem e tem idéias conflitantes sobre quem pode legitimamente ser chamado um hacker (vista como controvérsia da definição de hacker). Em segurança de computadores, um hacker é alguém que mantém o foco em mecanismos de segurança. No uso comum, o qual foi popularizado pela mídia, se refere para alguém que ilegalmente burla acessos aos computadores e redes de sistemas. De qualquer modo, partes da subcultura os vêem colaborar na correção de problemas de segurança e usam a palavra em uma forma positiva. Este uso é contrastado pelo entendimento diferente da palavra como uma pessoa que segue um hábil espírito de diversão e ama programação. Isso é encontrado em um movimento originalmente acadêmico sem conexão com segurança de computadores e mais visivelmente associado com software livre e código aberto. Em um terceiro significado, o termo se refere a hobistas de computadores que extrapolam os limites de seus programas ou equipamentos. O termo hacker surgiu em meados dos anos 60 e originou-se da palavra phreak (acrônimo de phone hacker), que eram os hackers que estudavam o sistema de telefonia e com isso conseguiam fazer ligações de graça. Naquela época os sistemas de informática (assim como os de telefonia) eram restritos a poucos: apenas tinham acesso a eles os envolvidos com computação nos grandes CPDs (Centros de Processamento de Dados) de universidades e empresas. Movidos pela curiosidade de saber como tudo aquilo funcionava, alguns grupos de estudantes quebravam os cadeados dos CPDs usando um machado. Hack significa cortar, golpear em inglês, daí o termo ter sido adotado para designar aqueles que quebram a segurança para aprender sobre algo que pessoas comuns não têm acesso.