Schumpeter
Mariano Laplane faz uma breve introdução à obra de Schumpeter; Mariano define Schumpeter como um dos mais notáveis economistas modernos.
O núcleo da obra é constituído por uma visão original da dinâmica econômica capitalista, na qual a ruptura das rotinas estabelecidas e a transformação das estruturas existentes assumem papel de destaque. É apresentada uma visão do desenvolvimento capitalista como um processo de mudança, cujo motor é as inovações. Inovações que são resultado das iniciativas dos agentes econômicos que, embora visem objetivos individuais, têm impactos mais amplos e provocam a reorganização da atividade econômica.
A inovação deflagra um processo de destruição das estruturas econômicas existentes e de criação de novas estruturas. O capitalismo é marcado por rupturas, desequilíbrios e descontinuidades. Portanto, o desenvolvimento está associado à instabilidade e assume forma cíclica.
O grande interesse na obra de Schumpeter nos últimos tempos está associado à percepção de que o capitalismo vem atravessando um período de profundas mudanças tecnológicas, econômicas e sociais.
A concorrência não gera apenas comportamentos adaptativos, gera também iniciativas inovadoras. Estas iniciativas vêm para construir vantagens em relação aos concorrentes.
O objetivo do trabalho é avaliar se o sistema econômico capitalista é estável ou não, e identificar as fontes de instabilidade. É estabelecida a distinção entre capitalismo “concorrencial” e “oligopolizado”.
Inovações são forças intrínsecas ao sistema econômico, desestabilizando-o. A introdução de inovações é função característica do empresário.
As oscilações cíclicas refletem a desarticulação provocada pelas inovações e o processo de construção de um novo equilíbrio.
Schumpeter trata com pessimismo as transformações do capitalismo contemporâneo; ressalta que no capitalismo oligopolizado o progresso se torna impessoal, pois os administradores